RESPOSTA AO VÍDEO SOBRE O INFERNO –
(A verdade em 2 minutos – Inferno)
1- A DOUTRINA DO INFERNO PERVERTE O CARÁTER DO CRIADOR, E O CONVERTE NUM SER DETESTÁVEL. ?????
A Bíblia diz que JUSTIÇA e JUÍZO são a base do trono de Deus (Sl. 97:2). – JUSTIÇA é, por definição, dar a cada um o que lhe é por direito; e JUÍZO é, por definição, a aplicação da justiça.
Sl. 62:12, , Jó 34:11, , Pv. 24:29, , Jr. 17:10, Jr. 32:19, Pv. 24:12, Is. 59:18, Rm. 2:6, Ap. 22:12 Mt. 16:27, Ap. 2:23 Ap. 20:13, 1 Pe 1:172 Cor. 5:10, etc. e etc…. – Todas essas referências demonstram que o PRINCÍPIO que sustenta o juízo de Deus é a responsabilidade do homem pelos seus atos. E isso, tanto no AT quanto no NT. – Deus não mudou. – Logo, a Bíblia nunca omitiu o fato de que há uma conseqüência para os injustos e ímpios, como podemos ver.
Além disso, é sabido que o inferno não fora criado para o homem, mas para o diabo e seus anjos (MT. 25:41); Portanto, o juízo sobre aqueles que seguem após Satanás, e não optam pelo caminho da justiça, é inevitável, pois entesouram ira para si, no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus. (Rm. 2:5)
Aliás, João Batista que fora a “voz do que clama no deserto”, cumprindo o que fora dito pelo profeta Isaías (Is. 40:3, João 1:23), não tinha outra mensagem, senão que a IRA futura de Deus viria sobre os que não se arrependessem, sob pena de um juízo de fogo eterno. (Lc. 3:7-9)
Acaso, justiça e juízo pervertem o caráter do criador? Não, certamente.
2- GERA UMA OBEDIÊNCIA MANIPULADA PELO MEDO ????
Na verdade não existe “obediência manipulada”, visto que a obediência deve ser resultante da fé pois, como sabemos, tudo o que não é de fé é pecado. (Rm. 14:23)
Portanto, uma obediência “manipulada pelo medo” não é, na verdade, obediência, e os que andam com Deus por “medo” não tem, sem dúvida alguma, uma verdadeira comunhão com Ele, e também nem a podem ter, pois o tal, por causa do medo, não é perfeito em amor. (1 João 4:18)
Logo, não existe obediência sincera que não seja fruto da fé. E, os que são de Deus e estão com Deus, não temem juízo futuro, nem o inferno, pois estão seguros e convictos de que passaram da morte para a vida, e não entrarão em condenação. (João 5:24)
3- É UM CASTIGO SEM NENHUM PROPÓSITO REDENTOR, MAS SUA ÚNICA FINALIDADE É CAUSAR DOR. ?????
Castigo com propósito redentor é o aplicado em vida, na intenção de que o justo retorne ao caminho da vida (Hb. 12:6,7), e nele se mantenha, e ainda que destrua a carne, o espírito seja salvo no último dia (1 Cor. 5:5);
Porém, o inferno não tem nenhum caráter redentor ou regenerativo, mas ele é o destino de todos que rejeitaram a Deus, sua Palavra, e sua correção.
4- SENDO ASSIM, NÃO RESOLVE O PROBLEMA DO MAL. PELO CONTRÁRIO, O FAZ ETERNO. ?????
O problema do mal foi resolvido na cruz (Hb. 2:14,15) – O inferno, como já vimos, é o destino dos que rejeitaram a graça proposta por Deus, e não saíram das fileiras do abismo, nas quais todos os homens se encontram naturalmente condenados. (João 3:36)
Além disso, não é o inferno que perpetua o mal, pois o mal não existe por causa do inferno, mas o inferno por causa do mal. (MT. 25:41)
5- A PALAVRA INFERNO NÃO APARECE NA BÍBLIA. É UMA TERMINOLOGIA DOS HEBREUS, E NÃO TEM NADA A VER COM FOGO. ????
A Palavra “inferno” não é uma terminologia dos Hebreus e, aliás, nem pode ser, visto que o termo “Inferno” vem do Latim, e não do Hebraico.
Inferno, é a expressão latina correspondente ao termo Hebraico “Sheol”, e ao termo grego, “Hades”; – E se referem, todos, a um mesmo lugar: Um lugar inferior. – De acordo com as Escrituras, antes da cruz todos os que morriam, justos e injustos, iam para lá. Por isso vemos nas Escrituras muitos homens justos que foram para Lá; Jó; (Jó 14:13; – Jacó, (Gn. 37:35), – Jonas, (Jn. 2:1-6) e, inclusive, Jesus. (Sl. 16:10)
Após a cruz, como Ele mesmo havia dito, Jesus desce às partes mais baixas da terra (Mt. 12:40), e remove o lugar dos justos, levando-o aos céus (Sl. 68:18; Ef. 4:8,9). Isso explica a que “paraíso” Jesus levou o ladrão, pois em seu diálogo com Maria Madalena, e tendo já ressuscitado ao terceiro dia, disse a ela que, até aquele momento, ainda não tinha “subido ao Pai” (João 20:17).
E, certamente, o lugar que tem a ver com “fogo”, é o lago de fogo onde serão lançados a morte e, inclusive, o próprio “inferno”. (Ap. 20:14)
6- O TERMO USADO POR JESUS É GEENA, UMA REFERENCIA AO VALE DO HINOM, UM LUGAR FORA DE JERUSALÉM QUE QUEIMAVA CONSTANTEMENTE. ????
Geena, é a transliteração do termo hebraico “Gehinnom”, o “vale de Hinom”, o nome de um vale e também uma cavidade perto de Jerusalém. O termo foi usado por Jesus muitas vezes referindo-se ao castigo final e eterno dos ímpios e incrédulos. (Mt. 5:22, 29, 30, 10:28, 18:9, e demais referencias.
O fato é que não se deve confundir Geena com Hades (Sheol), visto que são lugares diferentes, citados por Jesus como diferentes lugares (Lc. 16:23). – No entanto, “inferno” é empregado em muitas versões para traduzir “Geena, Sheol e Hades”. Isso ocorre porque a idéia do contexto é citar o lugar oposto ao céu, e a vida eterna.
Portanto, Jesus ao citar Geena, está se referindo ao castigo e tormento eternos. (MT. 25:41,46)
7- A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO, É UMA LENDA EGÍPCIA CONHECIDA, USADA POR JESUS: A HISTÓRIA DE BAR-MAYAN – SIMPLESMENTE PARA EXPLICAR O QUE ELE DIZ NO FINAL DA PASSAGEM. SÓ ISSO. NÃO É LITERAL. ?????
É lamentável dizer que Jesus, sendo o Verbo de Deus, tenha feito uso de uma “lenda egípcia” para ensinar uma verdade. A lenda de Bar-Mayan é uma história egípcia, cuja versão se encontra no Talmud Palestino. Há muitas diferenças entre a história do rico e Lázaro, e a lenda de Bar-Mayan, cujo propósito dá ênfase aos “enterros” dos ricos e pobres, enquanto a história de rico e Lázaro narra o destino de cada um deles após a morte. Além disso, a idéia de que Lucas 16 e a lenda de Bar-Mayan tenham alguma ligação fora suscitada apenas por um indivíduo na história: o estudioso alemão Hugo Gressmann (1877-1927)
Por que desconsiderar os pais da igreja nos 19 séculos antes de Gressmann, que jamais vincularam algum ensino de Jesus com contos mitológicos, e dar crédito ao que supõe apenas um estudioso do século 20?
Outro equívoco é considerar que a história do Rico e Lázaro seja uma “parábola”. Não é. Jesus jamais usou nomes próprios (Lázaro, Abraão) em suas parábolas e, ainda que isso fizesse, também nunca usaria de exemplos impossíveis para sustentar seus ensinos.
8- POR CERTO, É SEGURO BASEAR UMA DOUTRINA NUMA PARÁBOLA.????
Como já vimos, rico e Lázaro não é uma parábola, mas uma história factual. Além disso, a história diz respeito ao Hades, o lugar onde iam todos os que morriam antes da cruz de Cristo, e não é uma referência ao “céu” e nem ao “tormento eterno”.
9- O FOGO ETERNO É UM FOGO DE DEUS, E IMPLICA NO JUÍZO DIVINO, PORÉM NADA TEM A VER COM SUA DURAÇÃO. – EX. SODOMA E GOMORRA FORAM DESTRUIDAS COM O FOGO ETERNO, MAS NÃO ESTÃO QUEIMADO ATÉ AGORA (Jd.7) – JER.17, DISSE QUE JERUSALÉM SERIA DESTRUIDA PELO FOGO QUE NUNCA SE APAGARÁ. E ASSIM FOI. MAS SE APAGOU. ?????
Se Judas se refere ao juízo de Deus que ocorrerá no “grande dia” (6), bem como também exemplifica a destruição dos que não creram após a saída do Egito (5), não há dúvidas de que a ênfase não está na consumação das cidades, mas na desobediência daqueles que, sem salvação, adquiriram para si prejuízos imediatos e “eternos”.
10- FOGO ETERNO É UMA EXPRESSÃO BIBLICA DE ÊNFASE, MAS NÃO SIGNIFICA QUEIMAR PELA ETERNIDADE. ?????
Os termos gregos que definem o que é eterno ou temporal são distintos. A Bíblia diz sobre quais coisas são eternas (Aionios) e quais temporais (proskairos), e não temos como negar que o inferno é uma punição “eterna”, e não uma “correção” temporal.
Mc. 3:29 diz que o pecado sem perdão está sujeito ao juízo “eterno”; (não correção temporal)
Em Hb. 6:2 ele é aplicado da mesma forma, como um juízo onde não cabe recurso, ou seja, eterno (não temporal).
Exemplo semelhante de emprego dos termos está em 2 Coríntios:
“…Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais (proskairos), e as que se não vêem são eternas (aionios).” – (2 Coríntios 4:18)
Portanto, “eterno” está muito bem explicado em toda a Escritura, e quando diz “eterno” é exatamente isso que quer dizer.
11- O CASTIGO DO FOGO ETERNO È: SL.21: SERÃO CONSUMIDOS – SL. 37: NÃO EXISTIRÃO MAIS. – Jó 20: PERECERÃO PARA SEMPRE. – IS.1, SERÃO DESTRUIDOS. – EZ. 28, DIZ QUE MESMO SATANÁS MORRERÁ. ???
Ser consumidos, não existirem mais, perecer para sempre, e ser destruídos, em nada contradizem a doutrina do castigo eterno, mas apenas a corroboram.
Porém, dizer que Ez. 28 afirma que Satanás morrerá, é grande tolice. Primeiro que é somente por inferência que deduzimos que Ezequiel 28 se refere a Satanás. Segundo, porque temos muitas claras evidências (não por inferência) de que Satanás há de padecer ETERNAMENTE.
“…E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” – (Ap. 20:10)
12- O LAGO DE FOGO (SEGUNDA MORTE) SERÁ O FIM DE TODA A HISTÓRIA DO MAL. JÁ NÃO HAVERÁ MAIS PRANTO, NEM CLAMOR, NEM DOR, EM NENHUM LUGAR DO UNIVERSO ?????
O lago de fogo (Geena), como já vimos, é o destino final e ETERNO de todo o mal, incluindo a morte, o diabo e o próprio inferno. – E, de maneira alguma a promessa de que não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, é uma referência ao “Universo”, mas apenas “novo céu e nova terra”. (Ap. 21:1-4)
Prova disso é que, dentro do mesmo texto, após então anunciar o tabernáculo de Deus com os homens, a santa cidade, a nova Jerusalém, onde então ali não haverá mais pranto, clamor, nem dor, ele finaliza a narrativa, dizendo:
“…Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago de arde com FOGO E ENXOFRE; o que é a segunda morte.” – (Ap. 21:8)
Portanto, não há dúvida de que ímpios e justos seguirão ETERNAMENTE em lugares diferentes dentro de um mesmo “universo”.
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A doutrina do castigo eterno (inferno) é uma verdade bíblica, e sempre foi crida pelos cristãos, desde o início da igreja primitiva, até hoje, pois : “…nada podemos contra a verdade, senão pela verdade…” (2 Cor. 13:8).